Durante a sessão desta terça-feira (29), na Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac), o deputado estadual Tanízio Sá (MDB) defendeu o direito à indenização dos servidores que prestaram serviços ao Instituto Socioeducativo do Estado do Acre (ISE) e não foram contemplados com pagamentos, ao contrário de outros trabalhadores que já foram indenizados.
O parlamentar classificou como injusta a situação de trabalhadores que, apesar de exercerem suas funções regularmente, não receberam os valores devidos. “Como pode haver contrato nulo se essas pessoas trabalharam igual ao pessoal do Detran e de outras áreas que já foram indenizadas? ”, questionou. Ele reiterou seu apoio à reparação desses direitos e elogiou o deputado Fagner Calegário (Podemos), por levantar a pauta na Casa.
O emedebista também pediu que o governador Gladson Cameli (Progressistas), tome providências e promova uma reunião técnica entre os secretários de Planejamento e Fazenda para discutir formas viáveis de pagamento. “Quem trabalha tem direito, e esse é o mínimo que o governo pode fazer”, afirmou.
Além do tema dos servidores, Tanízio Sá alertou para um possível risco envolvendo um poste de energia na região da Ponte do Purus, utilizado por embarcações para atracação. Segundo ele, o poste é frágil e pode ceder devido à força das balsas amarradas a ele, o que representa um perigo para moradores e ribeirinhos. Ele pediu que a Aleac envie um ofício ao presidente da Energisa no Acre, Ricardo Alexandre Xavier Gomes, solicitando a realocação do equipamento para uma área mais segura.
O deputado aproveitou ainda para destacar sua lealdade à base governista, afirmando que o grupo segue coeso e fortalecido. Comentou também sobre a nova federação entre União Brasil e Progressistas, que contará com 109 deputados federais, e reforçou o apoio à gestão estadual.
Tanízio também fez uso da explicação pessoal onde destacou a importância do trabalho dos vereadores, a quem chamou de “parlamento mirim”, por estarem diretamente conectados com os problemas reais da população. O parlamentar também expressou preocupação com um possível novo empréstimo de R$ 67 milhões que estaria sendo articulado pela Prefeitura de Rio Branco para a compra de ônibus, com pagamento previsto apenas para a próxima gestão. “É muito fácil fazer essa conta pros outros pagarem”, alertou Tanízio, pedindo que a Câmara de Vereadores analise o tema com responsabilidade.