Até o momento, 22 Estados brasileiros decidiram adotar segurança armada nas escolas. São eles: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. O levantamento é do jornal O Globo e foi divulgado na sexta-feira 14.
A vigilância tem sido feita com rondas das Polícias Militares (PMs) e do Corpo de Bombeiros ou com equipes privadas. Nos Estados de Santa Catarina e Pará, por exemplo, haverá segurança armada dentro das escolas.
No Acre, conforme divulgado pela redação do Diário do Acre, novos perfis com ameaças de ataques às escolas foram identificados pela Polícia Civil: “Estamos atentos e monitorando esses perfis. Até o momento não foi encontrado nenhum elemento que poderia levar à consumação de um ataque, mas não baixamos a guarda e continuaremos com as investigações”, enfatizou o delegado Roberth Alencar.
Os policiais de Roraima visitarão as instituições de ensino todos os dias. No Paraná, todas as viaturas que não estiverem atendendo a ocorrências ficarão em frente às escolas.
Em Santa Catarina, conforme determinação do governador Jorginho Mello (PL), todas as escolas estaduais terão proteção de policiais ou bombeiros armados. Os professores da rede estadual estão sendo treinados sobre prevenção de violência.
Em São Paulo, além de aumentar as rondas, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) também criou uma linha direta entre as escolas e a PM.
Apenas o Distrito Federal e os Estados do Espírito Santo, Piauí e Tocantins não terão vigilância armada na porta ou dentro das instituições de ensino. O Rio Grande do Norte, por sua vez, não deu informações sobre medidas de segurança armada.
Decisão sobre vigilância armada é dos gestores escolares
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia informado que a decisão sobre ter ou não vigilância armada seria dos gestores das escolas e das autoridades de segurança locais. Ele lançou um edital de R$ 100 milhões para o Programa Nacional de Segurança, que já havia recebido R$150 milhões.